quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vulneráveis?

Sou aquela mulher que as pessoas encontram sempre sorrindo, não é com qualquer um que divido minhas dores (pelo menos não em carne e osso....). Mas ultimamente não tenho feito isso com ninguém, mesmo estando precisando muito desabafar.
Sinto muita falta dos meus amigos, aqueles que foram ficando nos caminhos por onde passei, que ja me emprestaram o ombro quando precisei e que por questões geográficas não podem fazê-lo sempre que preciso. Graças a Deus que temos os celulares!!!
Outro dia um amigo me ligou chorando as pitangas. O engraçado é que pela nossa história eu deveria ser a sua última opção, mas foi justamente pra mim que ele ligou. Ouvi seus lamentos, dei conselhos e desliguei, sinceramente, com a alma lavada.
Hoje estou assim, borocoxô. Triste por causa dos altos e baixos que meus relacionamentos tem. Por causa da falsidade de algumas pessoas. Porque não sou compreendida e quando quero apenas ajudar passo por incoveniente e intrometida. Aquele que te bate sabe exatamente onde dói mais...
Sempre me achei uma mulher forte, destemida, brava até. Mas tenho a alma vulnerável, estou a mercê daqueles que amo... Nossa! Que capacidade fenomenal tem as pessoas que a gente ama de nos magoar!
Sou aquela amiga que ama de verdade, que se preocupa, que chora junto, que luta pela causa... Mas muitas vezes sou mal compreendida. Ei! façam de suas vidas o que quiserem! estarei aqui pra rir junto se der certo, pra comemorar. E pra juntar os cacos também se for preciso. Só queria participar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Amar se aprende amando....

Outro dia me peguei suspirando como não fazia há muito tempo...
E pensar que até pouco tempo atrás não imaginava que isso fosse acontecer comigo de novo, pelo menos não pela mesma pessoa. Mas é surpreendente como podemos renovar nosso sentimentos, sabia?
Amar é bom. Além de nos deixar mais leves, com mais gosto pela vida, ainda deixa nossa pele muito mais bonita...(kkkk, coisa do Discovery). Mas é verdade.
Não quero aqui dar uma de filósofo, nem mesmo confirmar os resultados dos recentes estudos das Universidades de Massashusets, mas estive me perguntando: Como sei quando é amor e quando é paixão? Recentes pesquisas (rsrsr) dizem que a paixão dura no máximo dois anos, o que vem depois disso é amor mesmo. Sendo assim, das duas uma: ou eu estou amando, ou estou me reapaixonando.
Nunca acreditei muito que esses dois sentimentos fossem diferentes, pra mim é tudo uma coisa só. Não tem amor sem paixão, nem paixão sem amor. Claro que isso depende do que é amor e paixão pra você. Amor pode ser aquela coisa santa e paixão aquele fogo todo, mas amor também pode ser bem quente... A verdade é que cada um tem uma definição diferente pra esses dois sentimentos (que pra mim são um só), e os efeitos colaterais também se manifestam de formas diferentes em cada indivíduo atingido... Eu suspiro, tenho vários flash-backs ao dia (homenagem à Lady Kate), vivo cantarolando e esboçando uma felicidade sem fim. Meu humor melhora muito...
No entanto conheço pessoas que ao se apaixonar ficaram até doentes. Dores de cabeça e abdominais, desespero, insônia, ataques de bobeira, falta de ar, palidez, falta de apetite e muitas patologias mais. Coisa séria.
Quando é correspondida a pessoa sara rapidinho e os sintomas melhoram, ou são substituidos por outros como: falar como bebês, fazer caretinhas indiscretas de amor, ter crises de ciúmes, etc.
Mas amar não tem contra-indicação. Também não tem bula, nem vem com um manual ensinando o modo de usar (o que seria muito bom, não acham?). Amar se aprende amando, e não é nada fácil aprender, mas a gente aprende com muito prazer.
Como disse um poeta amigo meu: "Quando pensares que aprendeu a viver sem amor, logo descobrirás que não está mais vivendo."
Eu amo estar amando. Te amo, amor....

Deixa de dengo...

Hoje no trabalho tivemos uma reunião onde se falou da importância do combate a Dengue. O que me parece é que tem muita gente que não leva essa coisa de controle de criadouros muito a sério. Dengue é coisa séria (aqueles que já tiveram que o digam).
Atitudes simples que não tomam muito tempo fazem muita diferença no final das contas.
Me disseram que existem quatro tipos de vírus da dengue, e que cada um se manifesta de uma forma diferente em cada pessoa, de acordo com o sistema imunológico de cada um. O controle de criadouros ajuda a diminuir a quantidade de mosquitos que transmitem a dengue. Aquele veneno que a Sucen e o Controle de Vetores passa nas casas só mata o mosquito adulto, mas para acabar com os ovos e larvas do mosquito é preciso que não deixamos água parada em lugar nenhum.
Não vamos esperar que ela se multiplique, vamos combater a Dengue já. Se cada um fizer a sua parte, logo essa doença vai ser apenas uma lembrança ruim.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O que realmente importa pra você?

É realmente difícil fazer escolhas. E durante a vida temos que fazer muitas.
Por sermos mulheres, isso as vezes se torna um caso de honra, sabe? Aquilo de termos o direito de escolher quais caminhos temos que seguir. Mesmo anos após a emancipação feminina, ainda ficamos o tempo todo tentando provar que somos livres, que podemos ser independentes, fazer nossas próprias escolhas.
A pergunta é: pra que provar? Pra quem? Se somos realmente livres, não precisamos dar satisfações de nossas vidas, não temos que provar que somos isso ou aquilo. A opinião publica importa apenas àquelas que ainda se importam com ela. Eu não me importo mais.
Por vezes me chateei com pessoas que, depois de eu as considerar amigas e compartilhar alguns sentimentos com elas se achavam no direito de decidir por mim quais rumos minha vida deveria tomar. Espera aí, por mais que aquela história de "quem tá de fora analisa melhor a situação" tenha um fundo de verdade, quem decide o que fazer no final sempre sou eu. A vida é minha, é minha história, são meus sentimentos.
Sempre gostei de tomar conselhos com amigos que considero importantes e especiais pra mim, faço isso porque sei que sempre querem o meu bem, e que se eu não seguir exatamente seus conselhos, não vão me julgar por isso, mas vão torcer pra que tudo dê certo no final.
A enquete anterior do blog perguntava: o que é mais importante pra você nesse momento?
A maior parte das pessoas que respondeu optou pela familia. Não havia resposta livre, mas se houvesse, gostaria de saber se foi fácil tomar essa decisão, fazer essa escolha. Pra mim, não. Na verdade eu fui longe buscar a minha resposta. Vamos a ela.
No ano de 2010, eu conquistei coisas importantes pra mim. Pra chegar a isso, claro, tive que sacrificar algumas coisas que eram também muito importantes. Me mudei pra uma cidade que fica meio longe da minha familia, por causa do trabalho. Perdi as contas da quantidade de vezes que quase morri de saudades dos meus irmãos, dos meu pais. Também tive que me distanciar de alguns amigos especiais, que ainda moram no meu coração, mas que a distância tratou de afastar. Precisei de conselhos, de carinho e foi complicado em numa cidade onde não conhecia ninguém. Mas com essa decisão, tive certeza de alguns sentimentos. Eu e meu filho descobrimos que temos um ao outro e estamos cada dia mais ligados e mais amigos, o que me deixa imensamente feliz. E sempre que posso vou à minha cidade ver minha familia a matar as saudades, mas sempre quero voltar pra minha casa.
Também tive altos e baixos no meu relacionamento amoroso. Mas cresci em um ano o que não havia crescido em 4 anos. Estou mais segura. Recuperei muito da auto-estima que anos de rotina nos fazem perder. O resultado é um relacionamento mais maduro, com menos cobranças. Cada um focado nos próprios sonhos agora e sonhando um futuro com mais possibilidades de se tornar realidade. E a saudade dá um gostinho de quero mais...
Resumindo: acho que não precisamos escolher entre um carreira, a familia, ou curtir a vida, ou viver um grande amor. Somos mulheres. Dá pra ter tudo isso sem desmanchar o penteado ou borrar a maquiagem. Fácil não é, mas adoramos desafios. E é ótimo terminar cada dia nos sentindo a própria Mulher Maravilha.
Curtam, aproveitem tudo o que é importante pra vocês. Não abram mão de nada. A gente sempre pode dar um jeitinho, brasileiras que somos...


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Boas pedidas...

Sou ariana. Impulsiva, falante e até meio histérica.
Acho dificil me controlar quando tenho algo pra dizer, na hora que as coisas estão acontecendo, no auge das discussões. Mas percebi uma coisa, se você também é assim como eu e quer enlouquecer alguém faça o seguinte: cale-se.
Gente! Isso faz um efeito muito maior do que tentar gritar mais alto. Não conhecia o poder do silêncio. Além de deixar a pessoa sem saber o que fazer a seguir, ainda te dá a oportunidade de pensar antes de falar, o que para as loucas como eu é muito raro, e que pode fazer toda a diferença no desfecho do caso.
Outro dia fiz isso. Nossa! Fiquei abismada com o efeito. Resolvi aderir.
Sou uma mulher muito ativa, tenho uma mente que trabalha 24 horas sem parar. Tenho o hábito de tentar imaginar as situações antes de vivê-las e ja perdi as contas das vezes em que ia resolver alguma coisa e imaginava o universo conspirando contra mim. Resultado: já chegava ao local armada até os dentes e até mesmo agressiva, na defensiva ou revoltada.
Como vocês sabem, esse ano faço 30 e como encaro essa situação como uma nova fase na minha vida, resolvi mudar algumas coisas, algumas maneiras de agir.
Em primeiro lugar, procurar ser mais positiva. Tudo vai dar pé...
Também quero aprender a ouvir as pessoas. Ouvir mesmo, não apenas escutar.
Já me prejudiquei muito com amigos e familiares por falar muito sobre coisas relativas aos meus sentimentos as quais nem eu sei exatamente o que significam pra mim. Acabo por criar grupos que são contra ou a favor disso ou daquilo e fico dividida entre esses dois grupos, totalmente perdida. Antes de expor meus sentimentos, vou tentar entendê-los e me certificar do que eles significam na minha vida.
Estou descobrindo coisas a meu respeito das quais realmente não sabia. A gente pode fazer isso todo dia. Pode-se considerar isso uma auto-análise, uma atitude zen, o inicio da maturidade. Tem me feito bem. Vocês acreditam que mudanças de atitude podem trazer efeitos positivos nas nossas vidas? Ou são da turma que acredita que "pau que nasce torto morre torto"?

Tilt...

Gente, meu micro pifou!
Caiu um raio na ultima chuva ou sei lá o que foi que aconteceu, agora estou temporariamente desconectada...
Mas logo logo estarei postando novamente. Aguardem e confiem!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desculpas? Não, obrigada.

Eu tenho uma grande curiosidade:
Porque algumas pessoas teimam em nos achar burras?
Tem ocasiões em que isso acontece comigo que eu fico sem ação. A pessoa tem a cara de pau de me dar uma desculpa esfarrapada e quer que eu, com toda a minha inteligência, engula aquilo sem tempero algum.
Acho que as mulheres sofrem muito porque não são tão dissimuladas ou tão cara de pau quanto os homens.
E o pior é que algumas mulheres até aceitam as desculpas esfarrapadas, porque, por bem ou por mal, isso as mantém ali. Isso é um ultraje!
Se você não quer encontrar uma pessoa, diga isso a ela, de forma educada. Seja sincero. É infinitamente melhor do que insultá-la com uma desculpa sem pé ou cabeça. Assim além de magoá-la estará chamando-a de tapada! Mulher nenhuma merece isso.
Se não há amor, procure viver outra história. Se alimentar da admiração e do afeto de outra pessoa sem dar-lhe nada em troca é deplorável.
Brincar com os sentimentos alheios é perigoso. Uma mulher pode te amar uma vida inteira, mas não queira que ela te odeie nem por um dia.
Alguns homens ficam com medo ou com pena da pobrezinha e por isso mantém uma relação onde nem ele está feliz nem ele a faz feliz. Seja homem e assuma os seus sentimentos, sejam eles bons ou ruins. A outra pessoa merece ao menos a consideração de ser tratada com dignidade, não tire isso dela. Ninguém é digno de pena, somos seres humanos, merecemos mais.
Não faça ao outro o que não queria que fizessem a você. Dito antigo, mas que tem validade eterna. Não quer que te façam de bobo? Não faça ninguém de bobo. Respeite a inteligência dos outros, mesmo que seja medíocre.
Quando assume o que realmente sente, mostra que tem dignidade. Se alguém sofrer, paciência, pelo menos sofrerá com dignidade: Não foi enganada em momento algum. Se preferir fazer cena ou se humilhar por sua causa, terá sido escolha dela. Você não terá culpa.
Lembre-se sempre: Aqui se faz, aqui se paga!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ainda Homens x Mulheres...

Ainda pensando nisso, há sempre uma guerra silenciosa sendo travada entres estes dois gêneros.
Os homens não entendem as mulheres? Grande coisa, as mulheres também não entendem os homens.
Falo como mulher que sou: " Os caras são complicadérrimos".
Como entender por exemplo um cara que sai com todas as mulheres que passarem por perto, em um raio de 200 metros e lhe derem moral, que fica bolado com a amizade entre a namorada (titular) e o ex dela, ou ainda pior: com aquele amigo gay que dá ótimos toques de moda pra ela, mas que gosta mesmo é de homem.
Como entender um cara que reclama que a namorada ganhou uns quilinhos e faz piadas horríveis sobre isso querendo sempre"ajudar", que acha bonito exibir uma barriga roliça e ainda se gaba que é um "calinho sexual".
Como entender um cara que se diz moderno e assim que descobre que a namorada ganha pelo menos duas vezes mais que ele, dá o fora na menina, por puro machismo e medo de virar piada na boca dos amigos.
Agora a pior: Como entender um homem que diz não entender as mulheres e que confessa entre piadinhas mega engraçadinhas que sempre entra em stand by quando a namorada ou esposa resolve explicar pra ele por que fica magoada quando ele faz isso ou aquilo.
Se o cara não escuta, como poderia entender?
Tem um livro, que eu acho bárbaro, que se chama "As mulheres são de Vênus, os homens são de Marte" que explica, ou pelo menos tenta, porque somos tão diferentes dos ditos.
Enquanto a mulher consegue ser mãe, esposa, profissional dedicada, nora (papel dificílimo) e as vezes ainda consegue fazer um curso de pós graduação, o cara consegue no máximo ter um emprego e não deixar a toalha molhada em cima da cama (se a gente brigar muito).
A mulher faz tudo isso que eu disse ai em cima com a sinusite atacada e de TPM (usando modess noturno) e o homem se pegar um resfriado fica de cama, quase a beira da morte (sem esquecer das piadinhas sobre enfermeiras gostosas que eles teimam em fazer sempre que dizemos não ter tempo pra cuidar deles de maneira integral por causa das tarefas supracitadas).
E ainda temos que entender os homens, porque nós é que somos complicadas.
O livro diz ainda que os homens têm dificuldades de lidar com os próprios sentimentos, expressá-los então é a morte pra eles. A gente tem que adivinhar, baseadas nos sinais super discretos que eles nos enviam através dos seus atos, o que eles sentem por nós. Por isso quando um homem cai em prantos a gente enlouquece achando que somos umas monstras.
Já as mulheres falam e falam e falam aberta e pausadamente (ou não) sobre o que sentem e o que esperam dos amados. Isso sempre acompanhado de lágrimas (as vezes abundantes e histéricas), mesmo assim ele nunca conseguem entender. Ou pelo menos se fazem de desentendidos.
O que vocês acham? Será que eles não entendem mesmo as mulheres ou preferem se fazer de desentendidos pra não precisarem dançar conforme a dança?

Ressaca...

Ressaca é um fato lendário.
Quem nunca tomou um porre num dia e depois amanheceu com gosto de cabo de guarda-chuva na boca e como se tivesse se alguém tivesse passado com uma locomotiva por cima de sua cabeça?
Se essa pessoa existe o "porre" dela devia consistir em 2 latinhas de cerveja.
Eu gosto de tomar uma cervejinha no final de semana. Adoro um bom vinho nos dias frios ou em ocasiões românticas. Não devo me queixar muito de ressacas fenomenais, porque na realidade, nunca tive aquela ressaca. Fiquei sim com uma leve dor de barriga ou com o famoso gosto de cabo de guarda chuvas, mas nunca tive dores de cabeça, ânsias, mal estar, etc. Nunca "chamei o Juca". NUNCA.
Na faculdade a gente promovia aquelas festinhas divertidissimas onde a gente bebia horrores, ria muito e pagava micos gratuitos. No dia seguinte, ás 5 da manhã, lá ia eu trabalhar. De boa. Sem sequer um tiquinho de mal-humor.
O melhor era encontrar os amigos no dia seguinte na faculdade. Eles descreviam os horrores sofridos no pós-festa e juravam que nunca mais iriam beber daquele jeito. E cumpriam: bebiam ainda mais na festa seguinte e sempre de um jeito diferente.
Uma vez, em um dos Famosos InterUnesp da cidade onde eu morava, resolvi misturar diversas bebidas. Variei bastante e bebi de tudo um pouquinho. Sabe como é, né? Jovens reunidos em prol de ouvir uma boa música (MPB) e beber umas bebidinhas inocentes. Resultado: amanheci na cama do meu namorado, que na época era ex, sem absolutamente saber como tinha ido parar lá. Detalhe: ele não tinha ido na festa. Mas mesmo provando que a famosa amnésia pós-porre existe, não tive ressaca alguma.
Na verdade eu não tenho muita curiosidade em saber como são essas ressacas medonhas. Estou bem sem nunca tê-las experimentado, Obrigada!
E você? Já teve alguma ressaca histórica? Conta ai...


Homens x Mulheres

Adoro ler sobre as diferenças existentes entre o caráter masculino e o feminino.
Acho que se fossemos mais parecidos não seria tão bom. Homem e mulher se completam.
Ele é tranquilo, sossegado. Ela é neurótica, urgentista...
Ele é relaxado. Ela é perfeccionista.
Ele é desligado. Ela é ciumenta.
Sem generalizar, os papéis podem se inverter as vezes, mas um sempre é o oposto do outro. Por isso se encaixam tão bem.
Mas que é engraçado é. Repare nos casais que você conhece, sempre vai ter alguma característica em um na qual o outro é recordista em destoar. Não combinam de jeito nenhum. E a gente se diverte em reparar nisso. É legal!
Tem uma propaganda na tevê da cerveja Heineken que é uma piada! Vejam:


Caramba! É assim mesmo que as coisas são, não é? rsrss

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ele...

Eu tive quatro relacionamentos na minha vida toda, como disse antes, nunca fui de 'ficar'.
Me casei aos vinte anos com o cara que eu acreditava ser o homem da minha vida. Não deu certo.
Foram três longos anos casados e assim que meu filho nasceu nos separamos por causa de uma traição da parte dele. Baqueei, achei que nunca mais amaria de novo. Me dediquei ao meu bebê e logo superei a separação.
Foi ai que ele apareceu. Um amor avassalador. Irracional. Incondicional. À primeira vista.
Esse foi o "grande amor da minha vida". Foram cinco anos e meio de companheirismo, cumplicidade e muito muito amor. Digo tudo isso por mim. Ele eu não sei ao certo, não posso falar o que signifiquei pra ele.
Coisas acontecem num relacionamento. Coisas boas e coisas ruins. Somos Humanos afinal.
Um grande amor também traz grandes mágoas, grandes expectativas, grandes ilusões.
Tenho um bom senso de realidade, mesmo assim, confio demais nas pessoas.
Nenhum dos meus ex poderia se queixar de eu ser ciumenta, pegajosa, histérica. Sempre soube que ninguém é de ninguém. Sempre deixava a porta da gaiola aberta e dizia 'Vai!'. Sua consciência é seu guia.
Ele foi absolutamente especial pra mim. Mas como diz o grande poeta, tudo na vida tem que ter começo, meio e fim.
Eu me entreguei de corpo e alma e sofri. Não me envergonho disso. Acho muito digno reconhecermos nossas fraquezas. Só o que quero é alguém que se entregue assim pra mim também: de corpo e alma. Alguém que seja totalmente meu. Não sou uma mulher pela metade e quero alguém inteiro também.
Demoro tomar um decisão, mas quando tomo, sou obstinada, não desisto fácil.
Ele sabe quem eu sou... Me conhece bem. Ele sabe o que eu quero. Ele sabe como me fazer feliz.
A questão é: será que ele se importa? O que ele quer, afinal?

Eterno dilema

Homens...
Uma eterna relação de amor e ódio.
Ainda adolescente, o primeiro beijo. Borboletas no estômago, rsrsrs.
Tenho quatro irmãos e meu pai. Fui uma adolescente megaprotegida do terror masculino que existia ao meu redor. Só pude namorar de fato depois dos 15 anos. Pai, perdão ai, mas beijei muito antes de completar 15 anos...rsrs. O primeiro beijo foi aos 13, timido ainda, um selinho demorado, não havia isso de linguas envolvidas...não! Era muito inocente ainda.
Depois de 15, com permissão vigiada tive três namorados, com o segundo noivei e me casei com o terceiro, aos vinte anos. Nunca fui de 'ficar' com um e outro. Tinha o jogo da verdade ou desafio, onde os desafios eram sempre dar selinho em algum garoto da rodinha, mas isso não conta. Foram tres namoros mesmo, longos e sérios. Fui e sou muito romântica, mandava cartas, escrevia poemas, dava presentes e tal. Mas nunca dei muita sorte, os namorados queriam mesmo era beijar e agarrar o que suas muitas mãos alcançavam....rsrsrs. Romantismo passava longe. Posso contar nos dedos quantas vezes recebi flores.
HOMENS leiam isso com atenção: as flores murcham e tal, mas amamos saber que vocês tiveram essa preocupação de escolher e escrever o cartão e mandar entregar e ligar pra saber se gostamos. Tudo isso vale muito mais que as flores em si. Na realidade o gesto é que importa. Podem ser flores, bombons ou qualquer outro mimo, amamos saber que pensaram na gente.
Minha mãe diz que eu tenho dedo podre pra homem, e acho que ela tem razão.
Meu dedo tá bem guardado, agora vou esperar alguém apontar pra mim...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Resolvi agora há pouco que hoje seria 'O' dia.
A coisa toda pode parecer complicada, mas é simples, na verdade: quero começar 2011 hoje. Pode parecer estranho, sei que o ano começou dia 1º, mas ainda não tinha caído a ficha que neste ano faço 30, gente!
30 anos! Carambaaa!
Vamos fazer um levantamento:
Nos 29 anos que vivi, consegui algumas realizações importantes. Já me casei um vez, já me divorciei também... Já tenho um filho (lindooo) de 5 anos. Moro sozinha com meu filho e a casa foi toda mobiliada por mim, com meu rico dinheirinho suado. Tenho uma moto, paga, linda. Conclui minha faculdade, amo minha profissão. Tenho um emprego estável que, apesar de não ser minha profissão de formação, paga as minhas contas. Tenho uma familia unida e amada, que sempre me apóia quando preciso deles.
Alguém ai, lendo tudo isso diria: "E essa menina ainda diz ter neuras????"
Tenho sim gente. Tem muita coisa mal resolvida na minha vida ainda.
Desde minha adolescência tive o hábito de manter um diário, onde registrava minhas neuras do dia a dia, meus sonhos, minhas paixonites... Durante um tempo me afastei desse hábito devido a forças maiores: trabalho, casamento, gravidez...
Sou uma profissional de TI e como tal resolvi aderir ao blog como uma forma de retomar meus antigos diários. Viva a era da informática!