segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Boas pedidas...

Sou ariana. Impulsiva, falante e até meio histérica.
Acho dificil me controlar quando tenho algo pra dizer, na hora que as coisas estão acontecendo, no auge das discussões. Mas percebi uma coisa, se você também é assim como eu e quer enlouquecer alguém faça o seguinte: cale-se.
Gente! Isso faz um efeito muito maior do que tentar gritar mais alto. Não conhecia o poder do silêncio. Além de deixar a pessoa sem saber o que fazer a seguir, ainda te dá a oportunidade de pensar antes de falar, o que para as loucas como eu é muito raro, e que pode fazer toda a diferença no desfecho do caso.
Outro dia fiz isso. Nossa! Fiquei abismada com o efeito. Resolvi aderir.
Sou uma mulher muito ativa, tenho uma mente que trabalha 24 horas sem parar. Tenho o hábito de tentar imaginar as situações antes de vivê-las e ja perdi as contas das vezes em que ia resolver alguma coisa e imaginava o universo conspirando contra mim. Resultado: já chegava ao local armada até os dentes e até mesmo agressiva, na defensiva ou revoltada.
Como vocês sabem, esse ano faço 30 e como encaro essa situação como uma nova fase na minha vida, resolvi mudar algumas coisas, algumas maneiras de agir.
Em primeiro lugar, procurar ser mais positiva. Tudo vai dar pé...
Também quero aprender a ouvir as pessoas. Ouvir mesmo, não apenas escutar.
Já me prejudiquei muito com amigos e familiares por falar muito sobre coisas relativas aos meus sentimentos as quais nem eu sei exatamente o que significam pra mim. Acabo por criar grupos que são contra ou a favor disso ou daquilo e fico dividida entre esses dois grupos, totalmente perdida. Antes de expor meus sentimentos, vou tentar entendê-los e me certificar do que eles significam na minha vida.
Estou descobrindo coisas a meu respeito das quais realmente não sabia. A gente pode fazer isso todo dia. Pode-se considerar isso uma auto-análise, uma atitude zen, o inicio da maturidade. Tem me feito bem. Vocês acreditam que mudanças de atitude podem trazer efeitos positivos nas nossas vidas? Ou são da turma que acredita que "pau que nasce torto morre torto"?

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