quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O que realmente importa pra você?

É realmente difícil fazer escolhas. E durante a vida temos que fazer muitas.
Por sermos mulheres, isso as vezes se torna um caso de honra, sabe? Aquilo de termos o direito de escolher quais caminhos temos que seguir. Mesmo anos após a emancipação feminina, ainda ficamos o tempo todo tentando provar que somos livres, que podemos ser independentes, fazer nossas próprias escolhas.
A pergunta é: pra que provar? Pra quem? Se somos realmente livres, não precisamos dar satisfações de nossas vidas, não temos que provar que somos isso ou aquilo. A opinião publica importa apenas àquelas que ainda se importam com ela. Eu não me importo mais.
Por vezes me chateei com pessoas que, depois de eu as considerar amigas e compartilhar alguns sentimentos com elas se achavam no direito de decidir por mim quais rumos minha vida deveria tomar. Espera aí, por mais que aquela história de "quem tá de fora analisa melhor a situação" tenha um fundo de verdade, quem decide o que fazer no final sempre sou eu. A vida é minha, é minha história, são meus sentimentos.
Sempre gostei de tomar conselhos com amigos que considero importantes e especiais pra mim, faço isso porque sei que sempre querem o meu bem, e que se eu não seguir exatamente seus conselhos, não vão me julgar por isso, mas vão torcer pra que tudo dê certo no final.
A enquete anterior do blog perguntava: o que é mais importante pra você nesse momento?
A maior parte das pessoas que respondeu optou pela familia. Não havia resposta livre, mas se houvesse, gostaria de saber se foi fácil tomar essa decisão, fazer essa escolha. Pra mim, não. Na verdade eu fui longe buscar a minha resposta. Vamos a ela.
No ano de 2010, eu conquistei coisas importantes pra mim. Pra chegar a isso, claro, tive que sacrificar algumas coisas que eram também muito importantes. Me mudei pra uma cidade que fica meio longe da minha familia, por causa do trabalho. Perdi as contas da quantidade de vezes que quase morri de saudades dos meus irmãos, dos meu pais. Também tive que me distanciar de alguns amigos especiais, que ainda moram no meu coração, mas que a distância tratou de afastar. Precisei de conselhos, de carinho e foi complicado em numa cidade onde não conhecia ninguém. Mas com essa decisão, tive certeza de alguns sentimentos. Eu e meu filho descobrimos que temos um ao outro e estamos cada dia mais ligados e mais amigos, o que me deixa imensamente feliz. E sempre que posso vou à minha cidade ver minha familia a matar as saudades, mas sempre quero voltar pra minha casa.
Também tive altos e baixos no meu relacionamento amoroso. Mas cresci em um ano o que não havia crescido em 4 anos. Estou mais segura. Recuperei muito da auto-estima que anos de rotina nos fazem perder. O resultado é um relacionamento mais maduro, com menos cobranças. Cada um focado nos próprios sonhos agora e sonhando um futuro com mais possibilidades de se tornar realidade. E a saudade dá um gostinho de quero mais...
Resumindo: acho que não precisamos escolher entre um carreira, a familia, ou curtir a vida, ou viver um grande amor. Somos mulheres. Dá pra ter tudo isso sem desmanchar o penteado ou borrar a maquiagem. Fácil não é, mas adoramos desafios. E é ótimo terminar cada dia nos sentindo a própria Mulher Maravilha.
Curtam, aproveitem tudo o que é importante pra vocês. Não abram mão de nada. A gente sempre pode dar um jeitinho, brasileiras que somos...


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Boas pedidas...

Sou ariana. Impulsiva, falante e até meio histérica.
Acho dificil me controlar quando tenho algo pra dizer, na hora que as coisas estão acontecendo, no auge das discussões. Mas percebi uma coisa, se você também é assim como eu e quer enlouquecer alguém faça o seguinte: cale-se.
Gente! Isso faz um efeito muito maior do que tentar gritar mais alto. Não conhecia o poder do silêncio. Além de deixar a pessoa sem saber o que fazer a seguir, ainda te dá a oportunidade de pensar antes de falar, o que para as loucas como eu é muito raro, e que pode fazer toda a diferença no desfecho do caso.
Outro dia fiz isso. Nossa! Fiquei abismada com o efeito. Resolvi aderir.
Sou uma mulher muito ativa, tenho uma mente que trabalha 24 horas sem parar. Tenho o hábito de tentar imaginar as situações antes de vivê-las e ja perdi as contas das vezes em que ia resolver alguma coisa e imaginava o universo conspirando contra mim. Resultado: já chegava ao local armada até os dentes e até mesmo agressiva, na defensiva ou revoltada.
Como vocês sabem, esse ano faço 30 e como encaro essa situação como uma nova fase na minha vida, resolvi mudar algumas coisas, algumas maneiras de agir.
Em primeiro lugar, procurar ser mais positiva. Tudo vai dar pé...
Também quero aprender a ouvir as pessoas. Ouvir mesmo, não apenas escutar.
Já me prejudiquei muito com amigos e familiares por falar muito sobre coisas relativas aos meus sentimentos as quais nem eu sei exatamente o que significam pra mim. Acabo por criar grupos que são contra ou a favor disso ou daquilo e fico dividida entre esses dois grupos, totalmente perdida. Antes de expor meus sentimentos, vou tentar entendê-los e me certificar do que eles significam na minha vida.
Estou descobrindo coisas a meu respeito das quais realmente não sabia. A gente pode fazer isso todo dia. Pode-se considerar isso uma auto-análise, uma atitude zen, o inicio da maturidade. Tem me feito bem. Vocês acreditam que mudanças de atitude podem trazer efeitos positivos nas nossas vidas? Ou são da turma que acredita que "pau que nasce torto morre torto"?

Tilt...

Gente, meu micro pifou!
Caiu um raio na ultima chuva ou sei lá o que foi que aconteceu, agora estou temporariamente desconectada...
Mas logo logo estarei postando novamente. Aguardem e confiem!